Desde 2011, a Mercur tem um trabalho com uma rede colaborativa de muitos profissionais envolvidos com a diversidade: professores de salas de recursos, de APAES, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, pessoas com deficiência e seus familiares.
As trocas de informação sobre muitas necessidades das pessoas com deficiência fez a Mercur pensar junto com eles em como poderia ajudar em algumas delas. Desenvolveram então, junto com essas pessoas, materiais escolares mais acessíveis, que hoje estão disponíveis na loja virtual do Diversidade na Rua.
As trocas de informação sobre muitas necessidades das pessoas com deficiência fez a Mercur pensar junto com eles em como poderia ajudar em algumas delas. Desenvolveram então, junto com essas pessoas, materiais escolares mais acessíveis, que hoje estão disponíveis na loja virtual do Diversidade na Rua.
Segundo eles “Após disponibilizarmos estas soluções, sentamos todos juntos para pensar quais seriam os próximos passos. Revisitamos nossos registros e encontramos inúmeras necessidades, mas precisávamos definir qual caminho seguir. Verificamos que muitas das necessidades eram referentes a dificuldade de segurar objetos nas mãos. Esta é uma inabilidade que atinge muitas pessoas e que pode estar ligada a diversas patologias. Ficamos pensando em como esta inabilidade afeta as atividades de vida diária das pessoas (AVDs), ou seja, como escovar os dentes, pentear os cabelos, alimentar-se e escrever se não se consegue segurar a escova, a pasta de dente, o pente e a colher? Desta necessidade vivida por muitas pessoas surgiu nossa Linha de Trabalho intitulada Facilitadores de AVDs.”
A partir disto surgiu a problemática a qual o projeto se dedica: Como desenvolver soluções que atendam a NECESSIDADE de pessoas com dificuldade de preensão para realizar suas atividades de vida diária – ALIMENTAÇÃO, HIGIENE E APRENDIZAGEM – gerando independência, autonomia e dignidade, de forma acessível (preço e disponibilidade)?
“Cada vez mais nós não queríamos fazer coisas PARA as pessoas e sim COM elas. Então iniciamos a fazer Oficinas de Cocriação em Tecnologia Assistiva, em que reunimos profissionais e estudantes de diversas áreas, tais como saúde, educação, design, pessoas com deficiência e familiares. Todos juntos pensando em soluções relevantes. Foram muitas oficinas em cidades e locais diferentes, a cada momento mais pessoas se agregavam a esta rede colaborativa. Surgiram muitas ideias de fixadores de mão, pulseiras de peso e engrossadores que poderiam atender a necessidade de pessoas com dificuldades de preensão.”
“Feito isto, iniciamos a realização de Oficinas de Legitimação dos Facilitadores, onde reunimos mais pessoas para experimentarem e validarem os produtos criados. Foram momentos maravilhosos de serem vividos! Muitas pessoas conseguiram realizar atividades que nunca tinham feito, como escovar seus dentes sozinho, alimentar-se de forma independente e segurar uma boneca pela primeira vez.”
E é isso que iremos vivenciar na Oficina que teremos a honra de receber, no dia 22 de março de 2016, no auditório do CESF – Faculdade CNEC Farroupilha, na Rua 14 de julho, 339, às 19h. Participe!
Fonte:
Mais informações sobre o projeto em: http://www.diversidadenarua.cc/cotidiano/ler/79/trajetória-da-linha-de-trabalho-dos-facilitadores-de-avds
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